BitaBlogue 2 de Janeiro de 2013

Novo sítio coordenado com a BITAGAP:

Há umas semanas atrás Mafalda Maria Leal de Oliveira e Silva Frade abriu o seu sítio “Scrinium”.  “Scrinium” divulga informações sobre textos latinos traduzidos para português medieval.  Para cada texto (seja o texto em latím ou a tradução) encontra-se uma rica gama de informações, muito completas, com várias hiperligações.

Pode visitar www.scrinium.pt ou, na página de entrada de BITAGAP, na secção dos sítios coordenados, clicar na hiperligação.

Queremos acrescentar que agradecemos muito a participação e o apoio da Mafalda Frade na BITAGAP.  Nos últimos anos recebemos da Mafalda sugestões para melhorar a página de ajuda e as possibilidades de pesquisar, informações bibliográficas a incluir, correcções e emendas a fazer?uma colaboração proveitosa para todos os nossos usuários.  E esperamos que outros usuários colaborem também.

MS autógrafo de Torquato Peixoto de Azevedo.

Em Dezembro, visitámos de novo a Biblioteca da Sociedade Martins Sarmento em Guimarães e a Biblioteca Pública de Évora para ver outra vez os dois manuscritos “originais” das Memórias Ressuscitadas da Antiga Guimarães de Torquato Peixoto de Azevedo (BITABlogues de Setembro e de Julho de 2012).  Comparámos os manuscritos da importante obra–escrita em 1692 e publicada por primeira vez em 1845.  Com base em outro manuscrito autógrafo de Azevedo da Biblioteca Martins Sarmento (uma obra genealógica provavelmente escrita em 1704), o manuscrito das Memórias  Resusscitadas da Biblioteca de Évora é autógrafo; o manuscrito de Guimarães é mais tarde.

O MS das Memórias Ressuscitadas de Évora (manid 5602)–assinado por Azevedo–inclui toda a “matéria” inicial do livro impresso de 1845 (“Prefação”, “Ao Leitor”, “Protestação”, etcétera).  Tudo isso falta no MS das Memórias Resusscitadas de Guimarães (manid 5308).

A comparação produziu mais informações.  O MS de Guimarães inclui o texto final (sobre Guimarães) do livro impresso–, texto que falta no manuscrito autógrafo de Évora.  O MS de Évora menciona outro “santo” de Guimarães que não se vê no MS de Guimarães e também não no livro impresso.  Portanto, pode existir outro manuscrito que serviu de base ao livro impresso no Porto em 1845.

Devemos acrescentar que nos dois MSS falta o capítulo 53–,capítulo que também falta no livro impresso. O índice do livro impresso “corrige” este erro;  como resultado não há correspondência entre os capítulos do texto e os do índice.   Além disso, no livro o capítulo 59 tem (erradamente) o número 50.

Recomendamos com entusiasmo

Recomendamos o blogue “Arquivos Religiosos” de Ricardo Aniceto, responsável  do Arquivo Histórico e Biblioteca do Centro Cultural do Patriarcado de Lisboa.  Neste blogue encontram-se informações úteis sobre publicações, iniciativas nos arquivos portugueses (e europeus), seminários e congressos, hiperligações para sítios de outros arquivos religiosos–e muito boa capacidade de pesquisa dentro do blogue http://arquivosreligiosos.blogspot.com/